Tem emoções que a gente nunca esquece!


Daniel do Rio Branco Matheus (Dani)
Camp Fitch (Overnight) - 2010
USA: North Springfield, Pennsylvania
TWITTER: @danielrbm
Frase preferida: "A paz está dentro de você. Não a procure à sua volta." Buda

Antes de tudo, ir pra Camp Fitch foi um desafio. Era a primeira vez em que ICCPs brasileiros iriam ser counselors por lá. Fui ciente de que tinha uma grande responsabilidade. Queria fazer um excelente trabalho pra garantir que dali por diante o camp sempre tenha portas abertas para novos ICCPs do Brasil. Ao mesmo tempo, sentia um grande orgulho por estar ali, já que eu, Táta e Oliver éramos a primeira geração de uma família que está surgindo na Y: A família Camp Fitch! Ainda no Brasil a ansiedade tomava conta. Pela internet através de vídeos e fotos todos imaginavam como era aquele camp novo que eu iria desbravar.

Já no camp, fomos maravilhosamente bem recepcionados por todos. Não me esqueço da frase que um dos diretores disse assim que saímos do carro quando chegamos: "Brazil has arrived!"

Em Camp Fitch, passei dez incríveis semanas da minha vida. Conheci pessoas super legais de várias partes do mundo como Jamaica, Coréia do Sul, Turquia, Inglaterra, Escócia, Nova Zelândia, Espanha e até Togo. Também tive uma vivência ótima trabalhando com pessoas com necessidades especiais. Uma experiência gratificante. Além do fato de eu ter superado meu "medo" de crianças. Sempre me achei 0% jeitoso com crianças e depois de tudo que vivi por lá saí de lá com a sensação de que estou pronto para ser pai! [risos]

Foi sensacional. Não tem preço um camper te dizer que você é o melhor counselor que ele já teve, que você tem que voltar no outro ano, ver as songs que você ensinou serem a sensação do verão, etc. Cresci muito como pessoa. Agora meu anseio é ver a família Camp Fitch crescer, ter meus filhos dentro da Y. Porque quem for pra lá verá que "The Camp Fitch bunch is the truest and the best".

Improve your English!

Sempre é possível aprender algo novo! É pensando assim que o ICCP e a Globe Trotter procura orientar os candidatos do programa de intercâmbio a buscarem novos conhecimentos.

O inglês é uma das áreas em que podemos aprimorar cada vez mais. Que tal dedicar um pouco do seu tempo diariamente para a prática do idioma? Esta é uma das melhores formas para desenvolver as suas habilidades linguísticas.

Separamos algumas sugestões de sites, por meio dos quais vocês terão a chance de estudar inglês facilmente e com o uso da internet. Agora, basta preparar o seu Schedule e acessar, a cada dia da semana, um site para conhecer mais da língua inglesa.

► A primeira dica é o EngVid, que traz diversos vídeos explicativos sobre o idioma: www.engvid.com/english-videos
► A segunda opção é a famosa BBC. Sim, a rede britânica de comunicação tem um site dedicado ao ensino do inglês: www.bbc.co.uk/worldservice/learningenglish
► Nossa terceira sugestão é também do UK, um site do British Council: www.learnenglish.britishcouncil.org
► O quarto site é pouco atrativo, mas com muitooo conteúdo a ser desbravado, o English Club: www.englishclub.com/learn-english.htm
► A quinta dica é referência mundial no ensino do inglês, o site English Cafe: www.englishcafe.com
► Como sexta opção, temos o ESLPod, que reúne um vasto material em podcast com aulas bem didáticas: www.eslpod.com
► A sétima e última sugestão é o English Central, uma plataforma online onde você, além de aprender e praticar, também consegue aprimorar a pronúncia das palavras por meio da gravação da própria voz: www.englishcentral.com

Se você também conhece algum site muito bacana que possa ajudar na aprendizagem do inglês, compartilhe com a gente! Basta postar o link como comentário logo abaixo deste post. Ficaremos felizes com a sua colaboração.

Um intercâmbio para a vida toda


Thiago Monteiro (Till)
Camp Greenville - Overnight
USA: South Carolina - 2011
E-mail: thiagohmontheiro@gmail.com
Blog: www.a200m.blogspot.com


Os trens quando acontecem no susto parecem mais marcantes. Caí de gaiato no navio do ICCP: encontrei por acaso a Counselor Pricas comendo um insosso almoço no bandex, fiquei sabendo da tal da entrevista que era 0800 e fui ‘por-ir’ numa preguiçosa - e brutalmente quente - manhã de sábado onde encontrei, também por acaso, um bom amigo de longa data que me empolgou a tentar o programa – muito embora, esse mesmo amigo tenha desistido dois meetings depois... ironias da vida.

Analisei. Bom, era uma forma barata de viajar pra fora do país, se eu tivesse que trabalhar nem que fosse limpando o chão pra aproveitar depois, tava valendo! Sobretudo porque tinha acabado de perder um intercâmbio pela faculdade. Num primeiro momento, achei que pagaria caro demais pelo ICCP. E não digo em termos de dinheiro, pois o preço era até bem baixo. O problema foi outro: Achei, de cara, o povo todo retardado!

Musiquinhas bestas, atitudes infantis, jogos... é, na verdade, dos jogos eu até que gostava. Sem contar a preguiça de sacrificar todos os fins de semana por metade de um ano inteiro. E mais pra frente quando descobri que além dos fins de semana eu teria que dedicar mais tempo ao longo da semana preparando-me para “coisas” como Recreation e Contest? Ah, nem! É coisa demais... mas já paguei a inscrição e a primeira parcela, né? Vamos tentar pelo menos esse mês. Mas não é que duas semanas depois eu estava totalmente submergido nisso? O que ocorreu foi um evento contrário: por gosto, eu dediquei mais tempo do que precisava, achava os dias da semana longos demais e os sábados e domingos mais curtos que o habitual.

Com duas semanas de ICCP, esqueci-me totalmente que se tratava de um processo seletivo. Eu pagava por uma terapia, uma válvula de escape num semestre em que fazia dois estágios, monografia e matérias da facul. Em cinco anos de faculdade eu não fiz amizades tão fortes como em 6 meses do treinamento. Sim, treinamento que existiu durante todo o tempo e foi bastante efetivo! E descobri: não era nada chato. Em pouco tempo eu era tão “retardado” quanto qualquer um que me recebeu no dia da entrevista! Tive aqui “um plus a mais”.

Poderia tecer linhas e linhas sobre todos os eventos que fizeram diferenças estatisticamente significativas em minha vida durante todas as três etapas, mas pra não dar spoiler, me restrinjo às impressões e mudanças iniciais e aos finalmentes. Depois de 6 meses despenquei num camp novo, onde outrora apenas o YEP (Youth Exchange Program) pisara. Ê nervosismo que batia! Eu não tinha nada de experiências anteriores pra me basear. Teria que descobrir as manhas e as manhãs por mim mesmo. Nada de dicas específicas ou macetes. As informações dadas pela counselor que acompanhou o YEP não foram tão esclarecedoras uma vez que a rotina de um camp counselor e de um counselor do YEP são diferentes.


Viajei com uma das pessoas mais incríveis que já conheci e hoje sei que é um dos meus melhores amigos, quiçá um irmão honorário! André e eu passamos alguns perrengues iniciais - coisas que duram boas e engraçadas histórias, como por exemplo, como usar um cartão telefônico, o suco de tomate, os café e chocolate incandescentes no aeroporto, a perda do voo, a ligação nem um pouco comunicativa pro camp, os banhos gelados, a noite 0°C, e outras coisas que aconteceram apenas nas primeiras 24 horas juntos. Convivemos bem e consolidamos uma amizade que torço que dure muito, muito mesmo! Conheci também outros brasileiros incríveis que foram pelo YEP, dentre eles a Kelinha, Counselor do grupo, que se tornou um outro achado pra mim! Uma amiga e tanto.

Ah, Greenville... O acampamento era incrível! No alto de montanhas, me lembrava muito a Serra do Cipó e outros lugares de Minas! Tava me sentindo em casa. Não era muito quente – o que pra mim era ótimo, pois não gosto de calor –, tinha muita cachoeira perto, muitas árvores diferentes, insetos também – não me julguem, não sou botânico ou zoólogo, mas biólogo é tudo besta mesmo – trilhas bastante bonitas, atividades voltadas para educação ambiental, aventura, natureza... Era maravilhoso! E a capela desse lugar? Nossa, é um dos lugares mais incríveis e do qual mais sinto falta. É surreal e cheio de paz, mesmo para quem não for religioso ou até mesmo ateu. Ela foi construída num topo de montanha, com as colunas feitas de pedra e um telhado de madeira. Bem rústico. O diferencial é: não há paredes! E por essa razão a vista é exuberante. Atrás do altar enxerga-se uma vasta reserva florestal e, à noite, ao longe, as luzes de cidades mais distantes e estrelas no alto. Não é a toa que o nome da capela é Pretty Place!

Lá também descobri que aprender inglês é fora do país mesmo viu. Na Carolina do Sul/do Norte (o camp fica na divisa) as pessoas são extremamente pacientes com estrangeiros. Todos falam devagar, não têm aqueles sotaques carregados e só te corrigem se você pedir para ser corrigido. O povo é bastante educado, sem contar que possuem o melhor sorvete do universo! Ah, que vontade de ir ao Dolly’s em Brevard nos Time Off’s!

 At camp, superei limites físicos que me impunha, psicológicos que nem sabia que tinha e até fobias - de forma parcial, no caso de ofídios. Fiz coisas que jamais pensei que faria em minha vida, como ir para lagos na função de salva vidas, atirar com arco e flecha, fazer tirolesa, escalar paredão, remar em canoa, vender “pencils” (cenas de capítulos posteriores). Aprendi a me virar, a ser independente, a ter que resolver sozinho meus problemas ou recorrer humildemente a quem pudesse me ajudar... Vi que americanos são tão seres humanos quanto brasileiros e que life is short, baby.

Sair do camp foi difícil. Deu um pouco de crise de Mogli - pra quem não leu o ‘Livro da Selva’, Mogli, que cresceu na selva, é levado para a aldeia de homens onde não se adapta e foge. De volta à selva, percebe que mudou durante a estada na aldeia e sente que não pertencia mais à selva como antes -. Tinha medo de voltar a ‘civilização’ e até mesmo ao Brasil, por mais saudades que estava sentindo. A motivação de sair é que ajudou: as famosas e divertidas viagens pós camp!

São satisfações bastantes específicas, difíceis de se partilhar, de se fazer entender ao mesmo tempo e da forma como queremos. É exatamente o que você viveu, é genuinamente seu. Satisfiz minha criança interior que tanto me aporrinhou pra conhecer os parques da Disney, passeei quatro vezes na montanha russa do Aerosmith, rachei de rir nos Simpsons do parque da Universal, me senti inserido em Hogwarts, dei uma passada num outlet em Miami, subi ao Empire State onde admirei uma das vistas mais incríveis de todas que já vi - não sei explicar porque, mas NY tem um “trem” e subir ao Empire fez toda a diferença pra eu curtir mais ainda a cidade -, dormi pouco e comi no maximo duas vezes por dia - para, respectivamente, o dia e a grana renderem mais - e aproveitei até o último segundo! Inclusive o pouso forçado em Porto Rico pra prenderem um cara que destratou a aeromoça.

Abraçar mamãe e papai, comer um arrozinho com feijão, postar as fotos no facebook... tudo tem mais gosto. Quando a gente volta, tudo é boa história pra se contar, tudo é experiência e, ao contrário do que muitos pensam, nossas mentes são otimistas, pois as memórias ruins são apagadas e tudo é Panis et circenses. Nos restam as lembranças, as fotos, a saudade e o saudosismo.

It was more than an Exchange Program!


Kênia Cordeiro - Keninha
Camp Trotter YMCA - Day Camp
USA: Houston, TX
Twitter: @Keniacordeiro


O ICCP foi, sem dúvida, uma das etapas mais significativas da minha vida. Pra quem quer viver uma experiência similar à de tanta gente e, ao mesmo tempo, singular na sua vida, este é o lugar certo. O treinamento, as pessoas incríveis que você conhece e a viagem são um conjunto perfeito que compõem uma fase única e inesquecível pra cada um que a vive.

O programa transcende à sua função instrumental de preparo e seleção para a viagem. A cada final de semana, ir aos meetings e recreations passa a ser também por prazer e diversão. Morro de saudade! O clima é ótimo, os counselors são extremamente preparados (o que é a chave pro sucesso do treinamento) e os candidatos muito dedicados. Com isso, a apreensão e o medo de não alcançar o objetivo tão almejado acabam dando lugar à vontade de fazer cada vez melhor. Isso sem citar o aprendizado que essa etapa possibilita, a forma em que ela toca o coração. É muita coisa MESMO.


Acho que não tem jeito de falar das pessoas que conheci sem remeter à principal delas, meu namorado, que faz o ICCP ser mais importante do que já é na minha vida. Porém, há também amigos e pessoas extradordinárias a que citar. Counselors e candidatos, gente que me sinto sortuda em ter tido o prazer de conhecer.

A viagem perde a qualidade de objetivo e passa a ser consequência. O sentimento de estar preparado acaba ajudando a encarar tudo mais naturalmente. Fui Day Camp e tive host families maravilhosas com as quais eu construí um laço familiar de verdade. Uma delas me faz chorar de saudade. A host mother era, por sinal, a diretora do camp e foi um anjo da guarda na minha vida americana. Foi quem me arranjou as famílias indefectíveis e quem literalmente cuidou de mim e de tudo a meu respeito. Será pra sempre minha Nana.

 
O camp era uma delícia, as crianças (que variavam, obviamente, de anjinhos a capetinhas) divertidíssimas e a equipe muito prestativa. Eu realmente conheci pessoas incríveis que contribuíram muito pra tudo ser o quão inesquecível foi. A viagem pós-camp, muito merecida, foi a melhor da minha vida e fechou com chave de ouro a minha linda estadia na terra do Tio Sam. Foi bem lá, “Right trough the very heart of it, New York, New York.”

Minha história é só mais uma no meio de tantas outras incríveis que o ICCP escreveu por aí (ou seria por lá?), mas espero que ela também seja mais uma a servir de inspiração para os intercambistas de agora e do futuro, para que todos acreditem em uma frasezinha que resume e explica o ICCP: o sonho é possível.

::: ICCP is Everywhere! :::

Hey guys! What's up!?
As we told you on Saturday, the ICCP 2012 is on internet and you can like, follow, read, watch and be part of it here too. We are gonna update our social medias with a lot of informations that are gonna help you during the program.

Check them out!!!

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Have an amazingly awesome week! \\O//

Intercâmbio: quando os sonhos se tornam realidade...


Guilherme “Lino”
Camp Grady Spruce - Overnight Camp
USA: Dallas, Texas - ICCP 2010
MSN:
guihs.lino@hotmail.com; Twitter: @GuiHLino

Frase preferida:No matter how hard you try, you can’t stop us now!” - 
Rage Against The Machine

No dia 23 de maio de 2010 meu sonho começou a se tornar realidade. Não vou falar a respeito do maravilhoso treinamento que recebi antes da minha viagem, escreveria aqui por algumas laudas com muito saudosismo e muita emoção, então vou compartilhar com vocês a respeito do Lendário Camp Grady Spruce.
Rodeado por uma paisagem maravilhosa composta pelo terceiro maior lago artificial dos Estados Unidos, grandes paredões de rochas como o Hell’s Gate e a Devil’s Island e magníficas mansões, o camp tem uma estrutura que corresponde a toda essa composição. Dividido em três camps, Grady recebe no Main, meninos de 7 a 12 anos de idade, no Ray Bean, meninas de 7 a 12 anos e no Frontier, adolescentes de 13 a 16 anos.
Fiz o meu melhor trabalhando no Main. Muito trabalho, muitos amigos, muitas curtições apropriadas e muito sol na nuca! Fui Counselor Of The Week por uma semana em reconhecimento ao esforço. Foi uma experiência maravilhosa aprender a trabalhar com cavalos, barcos velozes, skis, rifles, arcos e flechas entre várias outras atividades.
Então façam o melhor que vocês puderem, cadidatos. Dediquem a noite de sábado a sua recreation, almocem depois de todo mundo em casa no domingo, vistam o seu melhor sorriso e distribua toda a sua disposição e vontade durante os meetings. Se vocês traçaram um objetivo, vocês podem fazer com que ele seja concreto como o meu foi. E se você acredita que tem perfil para trabalhar em um acampamento Overnight, saiba que Grady Spruce não é para quem quer. É para quem merece e quem aguenta.

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